Primeira Campainha: esposa ou marido?

171 e Primeira Campainha se casaram no Festival de Cenas Curtas, confira aqui

buteco171

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Mostra Cena Breve em Curitiba.

Amarelo banana

fotos: Elenize DezgeniskiCena de Av. Pindorama, 171, criação coletiva do Teatro 171, de Belo HorizonteCoube a um trabalho mineiro o encerramento da Mostra na noite de segunda-feira. Av. Pindorama, 171 foi um dos selecionados este ano para o Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto, em Belo Horizonte. O projeto vai para a décima edição em 2009 e, como não poderia deixar de ser, influenciou o formato da Mostra Cena Breve Curitiba idealizada pela CiaSenhas.
O espírito da carnavalização baixou no palco da Caixa Cultural com os “netos da Tropicália” que combinaram, entre outros tons e cores, deboche e crítica social sem cair no discurso. A partir do que se entende por um retrato local, a dramaturgia coletiva e a direção de Henrique Limadre promovem um vôo rasante sobre as periferias metropolitanas do Brasil, tão próximas e tão longes do sistema de moer gente que são os tempos financistas que correm.
Uma estética pobre atravessa figurinos e adereços hiperbólicos, como a espelhar os clichês do que é revestido como popular na cultura brasileira - palavras-chave que por si só dariam o que falar da proposta. Estão lá o camelô, o entregador de pizza, o caminhoneiro e outros tipos. Também há referências aos veículos de comunicação de massa. Mas foge-se do plano das idéias, tão-somente. Imprimi-se musicalidade, bom humor com um quê de Adrubal Trouxe o Trombone, o grupo carioca dos irreverentes anos 70. Aqui, o desbunde não engole a si mesmo, transcende, não disfarça contundência.
O mais instigante é acompanhar como em paralelo ao aparente caos de “subcenas” transcorre a narração de uma tragédia, um atropelamento que abala o pedaço. Certa noção de comunidade é posta em relevo: a capacidade de parodiar desgraças, de perseverar diante das dificuldades, de mobilizar-se quando o calo aperta. Misturam-se também planos da ficção com o que intuímos ser depoimentos pessoais pelos intérpretes-criadores.
Contudo, há uma derrapagem nessa experiência: quando um morador de rua aparece na cena final para colhe bananas espalhadas no asfalto por conta do referido acidente. É uma introdução brevíssima de um não-ator incorporado ao projeto, como a dizer que o real invadiu de fato a cena. O problema é que a concessão põe por água toda a plataforma artística erguida até ali para dar um recado com muita criatividade e fundamento.
O público não sabia que esse integrante era um morador de rua de fato na capital mineira. E por que uma participação de segundos? Proporcional à sua “invisibilidade” social ou reafirmação da mesma por meio do teatro, o que é mais gritante? A passagem lembra situação parecida sobre a qual discorremos no projeto da Companhia Silenciosa. Fica no ar: qual o limite dessa “incorporação”, se é que podemos pensar assim.


Fonte: http://mostracenabreve.blogspot.com/

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

quinta-feira, 4 de setembro de 2008


los 171 y la sindrome. Life is a cabaret old cham!! hahahahah

censurado

10 objetos: brasilidade

liquidificador, biquini asa delta, balangandã, televisão, mão de coronel,tribuna de cenado, lona de circo, muro de hospício, penico com latrina, olho de cachorro vira-lata, sapato branco, lama, mandioca, buzina, abacaxi, Raul Seixas de vinil, globo sal e doce, dragão chinês, geral no bolso, refrigerante Jesus, cd pirata, caixote de madeira, andor e carro alegórico, santo de pau oco, pau de sebo, bandeirinha e porta bandeira, no peito: estrela do norte e nos pés: havaianas.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

ceschiatti manda lembranças

Vem aí... A maldição de João Ceschiatti.

João Ceschiatti foi um importante homem de teatro da Cidade. Reza a história contada por contemporâneos e amigos que ele, um excelente cozinheiro, oferecia jantares em seu apartamento, para ajudar a pagar as contas.
Diante da nova empreitada do Grupo Teatro 171, faremos jantares mensais, com o intuito de angariar fundos e divulgar nosso trabalho, de uma maneira nova. Revisitando de alguma forma a cultura dos cabarés e afins, e o costume de um artista importante da cidade.

made in PaintBrush...


Crítica. Av. Pindorama 171. Festival de Cenas Curtas



Festival de Cenas Curtas ... O DIA SEGUINTE...
14/06/2008TRÊS CENAS EM SINTONIA: UM TEMA A SER DISCUTIDO, O TOM CRÍTICO E AS FIGURAS DE LINGUAGEMPor Soraya Belusi
Ao contrário da noite anterior, em que a diversidade definiu o tom do 9º Festival de Cenas Curtas, a terceira noite de apresentações foi marcada por uma certa sintonia entre as três cenas apresentadas. Detalhe: apenas três cenas foram mostradas já que, por uma infelicidade, os artistas que fariam a cena carioca “A Separação” não puderam chegar a Belo Horizonte. Essa sintonia de temáticas, formas e estilos pode ser mera coincidência, mas, também, conseqüência dos “coletivos” que foram formados e a trajetória dos criadores envolvidos. Tanto em “Sobre Dinossauros, Galinhas e Dragões”, primeira cena da noite, quanto em “Av. Pindorama, 171”, os artistas envolvidos vêm de “um mesmo planeta”: uma reunião de criadores formada no Palácio das Artes reunida com a turma formada no Oficinão do Galpão; só para sintetizar o raciocínio. Portanto, nada mais natural que haja uma afinidade “estética” e, por que não, “ética” entre elas. Mas, vamos por fases. Comecemos com “Sobre Galinhas, Ovos e Dinossauros”. A ironia, no melhor dos sentidos, é elemento presente desde o primeiro momento, com aquela voz de ventilador e um clima de videokê. A sensação que tive era a de estar assistindo a algum programa de televisão no qual se debate, em tom de formalidade e extrema importância, as mais estúpidas futilidades. Teorias complexas e cheias de vazio. Radicalizar o recorte sobre um tema pode ser arriscado, mas, nesse caso, construir uma “teoria” – ou várias – resultou de forma positiva. Cada cena se apropriou de uma forma para falar. Diria que “Sobre Dinossauros, Galinhas e Dragões” seguiu o caminho do pastiche que, só funciona, se os atores em cena interpretarem levando tudo muito a sério. E assim fizeram. O jogo de defender a teoria sob a perspectiva de várias personalidades da história da humanidade não só criou uma dinâmica interessante para a cena, como também estabeleceu contato direto com a platéia, que dominava os signos com os quais o jogo estava sendo estava sendo estabelecido. A segunda cena apresentada foi “O Homem do Fusca”. Os primeiros momentos da cena me fizeram concluir que, se alguma figura de linguagem definisse a proposta, eu escolheria a metáfora. Um fusca – embora seja um produto alemão é a cara do povão brasileiro – perdido num mar de carros populares e importados, num engarrafamento sem fim, dentro de um túnel onde ninguém anda para frente, nem para trás. Uma espécie de congestionamento anunciado por Ignácio de Loyola Brandão em “Não Verás País Nenhum”. As malas no lugar dos “realistas” carros foi uma escolha superacertada, que muda o objeto, mas não sua idéia central, a do transporte, da locomoção e deslocamento. A questão é que, em certo momento da cena, os criadores abandonam a opção da metáfora pela do discurso direto, colocando os problemas e a indignação com o que acontece no país – sem dúvida a mais pura verdade com a qual, obviamente, concordamos – na boca do personagem. Essa escolha fez com que a cena tomasse um caminho de “já ouvi esse discurso”, que tão sabiamente os criadores evitaram no início. Uma outra coisa que poderia acrescentar ainda mais na construção da cena é que o personagem tivesse uma trajetória mais calmamente construída, no sentido de que ele já se apresenta “explodindo” de indignação e, daí para frente, fica difícil recuar. E chegamos à “Av. Pindorama, 171”. E a alegoria ganha o palco do Cine Horto. Símbolos da cultura – ou da desgraça – brasileira são os elementos constitutivos de um jogo no qual a trajetória dos personagens se cruzavam: o que Carmem Miranda, o entregador de pizza cujo nome não importa, a ambulante, a mulher do telefone, a passista e o “fanático religioso” têm em comum: tudo! Me desculpem a comparação, mas sabe aquela coisa meio Iñárritu (leia-se “Amores Brutos”, “21 Gramas” e “Babel”) de que um único acontecimento detona uma confluência de fatos na vida de várias pessoas? Pois é isso: nesse caso, um acidente com um caminhão carregado de bananas. O palanque, que poderia ser considerado um elemento meio “simplista”, tem tudo a ver com a cena, com a idéia de um espaço popular, e foi muito bem usado porque não esbarrou no discurso “panfletário”. “Av. Pindorama, 171” é um grande “mercadão” de símbolos do Brasil, que lutam para sobreviver, assim como as “...Galinhas...”, que, coitadas que nem o “Homem do Fusca”, não têm para onde fugir, mesmo tendo asas.

Crítica. Circo do Lixo

Clica na figura:

Crítica. Quando peixe Salta


Quando a qualidade berra
Espetáculo resultado do Oficinão do Galpão, Quando o peixe salta realiza com competência a proposta do texto, com elenco afiado e direção de Fernando Mencarelli e Rodrigo Campos.
Jefferson da Fonseca EM Cultura (26/01/2008)
No processo colaborativo a soma faz toda a diferença. O encontro de profissionais múltiplos, em longa jornada de troca, estudo e experimentação, dá ao Oficinão do Grupo Galpão status de laboratório de idéias. É contribuição de Minas Gerais das mais caras ao teatro brasileiro. Em seu décimo ano consecutivo, com nove espetáculos realizados, o projeto atrai artistas de várias partes do Brasil e também do exterior. É extraordinário no cumprimento de seu objetivo primário: permutar conhecimento. Quando o peixe salta, em cartaz no Galpão Cine Horto, até amanhã, pelo 2º Verão Arte Contemporânea, é amostra do bom resultado alcançado com a turma de 2006. Guto Muniz/Divulgação Com participação de todo o grupo na criação da montagem, peça ganha coesão, força e dramaticidade Capitaneada a quatro mãos por Rodrigo Campos e Fernando Mencarelli, a montagem está de volta, reeditada, embalada pelos prêmios que recebeu no ano passado. Percebe-se nitidamente que Quando o peixe salta é resultado das inquietações individuais, reunidas, que, organizadas, desdobram-se em emaranhado de boas idéias e soluções cênicas, no mínimo interessantes. Para falar de dependência, do emburrecimento coletivo, da ausência de liberdade e das urgências tolas, o grupo se apropriou de grande variedade de recursos, que vão de equipamentos multimídia à técnica de rapel. Roupagem que alinhava palavra e sentimentos em atmosfera estranha e perturbadora. O espetáculo começa na fila de espera, em contramão de intenções. Enquanto o público, ansioso, aguarda para entrar, a protagonista ganha a rua e invade um bar. Sobe em carros e interrompe o trânsito. É o lado de fora seu espaço na trama. Encurralados, pagantes e convidados seguem, carimbados um a um, em contagem, como gado rumo ao abatedouro. Os chicletes de brinde, logo na entrada, parecem sugerir que a platéia masque como as vacas fazem no curral. O som, de fundo, traz leiloeiro de programa agropecuário. Os espectadores se ajeitam, sentados de frente para a parede, de costas para a área de ação da trama. Porteira fechada, dá-se o segundo movimento com criativo texto de “desliguem seus celulares, não fotografem...” etc. Arquibancadas invertidas, é hora de ficar de frente para o espetáculo. O tempo que se segue é de absurda retratação da realidade e asfixia. Conjunto forte A força do elenco está no conjunto. Característica elementar das propostas de aprendizado, os atores estão a serviço do todo. Cada um cumpre com relativo vigor o seu papel. O que se vê é desdobramento de processo. Em cena, o ator-criador imprime sua leitura, seu entendimento da idéia agrupada de direção. Chama a atenção a consciência corporal da grande maioria. Quando o peixe salta é um espetáculo físico, de entrelinhas, de metáforas. Há, no entanto, o pecado do excesso, assombração para jovens atores, adeptos ao teatro experimental. Em meia dúzia deles, por vezes, é possível identificar o ar de “ei, estou fazendo teatro” ou “veja do que sou capaz”. Isso, para a bela dramaturgia de Quando o peixe salta, definitivamente, não é bom. É quando faz falta a verdade, a fé e a emoção. Figurino, iluminação e trilha sonora são pontos fortes desta 9ª edição do Oficinão. Com tantos acertos, o exagero por parte do numeroso elenco não compromete. Poderia passar despercebido, coberto por tão rico mise-en-scène. Em Quando o peixe salta, a qualidade berra. O vídeo, canal de comunicação com a personagem ausente, é idéia preciosa realizada com competência. Traz a personagem Jota, ao vivo, para dentro do galpão. Aliás, letra carimbada no antebraço do espectador, logo na entrada, para que ele saiba bem que não é apenas espectador. QUANDO O PEIXE SALTA Direção de Rodrigo Campos e Fernando Mencarelli. Elenco: Anaísa Brito, Cristiane Moreira, Cleo Magalhães, Gabriel Castro, Henrique Limadre, Javier Galindo, Joyce Malta, Marina Viana, Patrícia Diniz, Pedro Chaib, Rodrigo Fidelis, Rosângela Patrício e Thaís Inácio

fonte:http://veraoarte.multiply.com/notes/item/7

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Na avenida..

Sou bravo sou forte sou filho do norte.
Tudo pode ser se quiser será
Pra frente Brasil, salve...
I´m Chiquita Banana and I come to say...
Só a antropofagia nos une
Conheci um menina que veio do sul pra dançar
se vocês em política fossem como são em estética estamos feitos
ô terezinha
é a mesma dança na sala no canecão, na TV, e etc.

Av. Pindorama,171