Abriu seu próprio restaurante, na casa onde morava e onde recebia os amigos, intelectuais, gente de teatro, artistas plásticos. De quando em vez vendia alguns quadros de sua coleção e passava uns tempos na Europa, particularmente na Espanha. No restaurante tinha o requinte e o bom gosto que sempre tivera como encenador. Mas era triste. Vez ou outra era capaz de entusiasmar-se quando íamos visitá-lo nos fins de tarde, Carlos Kroeber e eu. Aí recitava poemas de Lorca com a velha eloquência e teatralidade que foram sua marca. (Jota Dangelo)Segundo os anais da história do teatro belorizontino, João Ceschiatti, diretor de teatro, abria sua casa para finos jantares em que ele servia amigos e arrecadava um troco para ajudar nas contas do fim do mês.
Nós, no mesmo intuito que Ceschiatti, e desejando homenageá-lo, inventamos o evento
“Maldição de João Ceschiatti”, que já está na sua segunda edição.
A primeira edição foi um belíssimo jantar que contamos com a performance de Cheff Arthuzzi na elaboração do menu.
Nesta segunda edição, estamos organizando um bingo, tal e qual comissão de formatura de faculdade, porém, muito mais cor de rosa e animado. Com dj, creveja, e comidinhas. Um bingo gay!! Aguardamos todos vocês lá. Preparem o gogó. São ótimos prêmios.
Próxima edição: 40 anos de Woodstock. O nosso tiozão em crise de meia idade. Cansado da caminhada desde 1969 até aqui, resolveu comprar um carro conversível, e vermelho!!
To be continued...